Ministério da Cultura, Unimed e Fertipar apresentam: ECOS DO INGÁ – Mostra de Música Instrumental 3ª edição – Sopro

Pelo terceiro ano consecutivo a Ecos do Ingá – Mostra de Música Instrumental, produzida pelo Cottonet-Clube, vai ocupar o Parque do Ingá com arte e cultura, representada pela boa música instrumental brasileira. Se em anos anteriores o evento homenageou o chorinho e a guitarra brasileira, trazendo nomes como Hamilton de Holanda, Nelson Farias e Roberto Menescal, no dia 29 de julho quatro shows irão homenagear os instrumentos de sopro.

As atrações convidadas para este ano são Maringá Big Band (Maringá), Vitor Gorni Orquestra (Londrina), Carlos Malta & Marcos Suzano Trio (Rio de Janeiro) e Raul De Souza Quarteto (São Paulo), nomes que destacam a versatilidade do instrumento. Além das apresentações artísticas, no dia 28 haverá uma oficina gratuita com Raul de Souza no Teatro Barracão.

“O objetivo é dar destaque para a música instrumental, seus estilos, instrumentos e técnicas, com o intuito de formar o músico e a plateia no momento que damos ênfase a um gênero musical tão pouco divulgado. Pensando assim, atende-se o direito essencial do cidadão que é o acesso à produção cultural”, comenta o idealizador e produtor do evento, Paulinho Schoffen.

O palco novamente será montado ao lado da Locomotiva 608, popularmente conhecida como “Maria Fumaça”, logo na entrada do parque. Todas as atividades são gratuitas.

Informações sobre os artistas

João José Pereira de Souza, conhecido como RAUL DE SOUZA, é um lendário trombonista, reconhecido mundialmente por sua genialidade musical. Nasceu em 23 de agosto de 1934 no Rio de Janeiro. Entre 1951 e 1952 teve a grande oportunidade de tocar com Pixinguinha e Agostinho dos Santos. Logo depois, Ary Barroso ajudou-o a lançar sua carreira, quando rebatizou como “Raulzinho” na Rádio Tupi, no Rio de Janeiro. Em 1955 gravou o primeiro álbum de música instrumental da história do Brasil, ao lado de Sivuca, Altamiro Carrilho e Baden Powell. Nos anos 70, consolida sua carreira internacional após gravar álbuns nos Estados Unidos – lançados mundialmente – tocando com artistas como Sergio Mendes, Airto Moreira, Sonny Rollins, George Duke, Freddie Hubbard e Cannonball Adderley. Seu álbum Colors é utilizado como material de estudo, na célebre escola de música Berklee College of Music em Boston. Nomeado inúmeras vezes como um dos maiores trombonistas do mundo pelas revistas especializadas, como a DownBeat, Bill Board, Rolling Stones, hoje é considerado referência mundial no virtuosismo de seu instrumento e pela ginga e fraseado brasileiro, adquirido nas gafieiras cariocas. Depois de ter decidido sair das grandes gravadoras americanas que não acompanhavam o seu ecletismo musical, Raul de Souza volta ao Brasil e grava com Tom Jobim, Zimbo Trio, Paulo Moura, Milton Nascimento, Djavan, Maria Bethânia, Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, entre outros. Dividindo seu tempo entre Brasil e França, ele continua produzindo música e experimentando diversos estilos musicais e instrumentos. Depois de 60 anos de carreira Raul de Souza – pioneiro e lenda viva da música instrumental brasileira – continua a nos encantar, com seu som excepcional, tocando seu trombone nos palcos do Brasil e do mundo.

Raul de Souza Quarteto é:

Raul de Souza (trombone/sax)

Fábio Torres (piano)

Glauco Sölter (baixo)

Mauro Martins (bateria)

 CARLOS MALTA E MARCOS SUZANO TRIO

O músico dos sopros Carlos Malta, conhecido como “O Escultor do Vento”, é multi-instrumentista, compositor, orquestrador, educador e produtor, dono de um estilo totalmente original e criativo. Lançou vários CDs, entre eles: “Rainbow”, em duo com o violoncelista suíço Daniel Pezzotti, indicado ao Prêmio Sharp; “Carlos Malta e Pife Muderno”, indicado ao Grammy Latino e onde Malta pôde elaborar e desenvolver um nova leitura para o repertório das bandas de pífaro; “Pimenta”, homenagem a Elis Regina, recriando clássicos eternizados pela voz da cantora; “Pixinguinha Alma e Corpo”, onde preparou 10 arranjos para sopro e quarteto de cordas sobre a obra do mestre Pixinguinha; “Ponto de Bala”, uma coletânea de todos os CDs citados acima, comemorando seus 10 anos de carreira solo e, em 2006, “PARU”, em homenagem a seu grande amigo Paru, pajé da tribo Yawalapiti do Alto-Xingu.

Como educador, já deu aulas na Berklee School, no Conservatório da França, Universidade da Flórida e na Dinamarca, no Royal Conservatory of Music. Apresentou-se na China, França, Suíça, Inglaterra, Portugal, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suécia, África do Sul, Marrocos, Japão, Venezuela, República Dominicana e em Cuba onde tocou com Michel Legrand e Chucho Valdéz.

Marcos Suzano, percussionista, tem no pandeiro seu principal instrumento. Também desenvolveu uma técnica própria que revolucionou a forma de se usar esse instrumento, quebrando barreiras rítmicas e regionais. Músico profissional desde 1986, participou de vários grupos importantes no cenário musical brasileiro e internacional, como Aquarela Carioca, Nó em Pingo D’Agua, Zizi Possi, Gilberto Gil, Sting, Joan Baez, entre muitos outros, o que fez com que se tornasse um dos músicos mais requisitados atualmente tanto para shows como para gravações. Suas pesquisas em música eletrônica unem-se a um profundo conhecimento da base musical afro brasileira, resultando numa ação marcada pelo virtuosismo e originalidade, em favor de uma assinatura sonora. Suas ideias de renovação da percussão brasileira são transmitidas em festivais, aulas e workshops ministrados em todo o mundo, passando por Japão, EUA, Holanda, França, Dinamarca, Bélgica, Itália e em várias cidades brasileiras. Seus discos solo são “Sambatown” (1996/97), que ganhou o prêmio Sharp de revelação do ano; “Flash” (2000), da Trama e “Atarashii” (2008), independente. Tem também com Lenine o disco “Olho de Peixe”, de 1993, entre outros. Participou, como diretor, das 10 últimas edições do Festival PERCPAN, um panorama anual da percussão mundial.

Calor Malta e Marcos Suzano Trio são:

Carlos Malta (flautim, flauta, pífano, saxofone)

Marcos Suzano (pandeiro e percussão)

Sérgio Chiavazzoli (guitarra)

Guilherme Gê (baixo synth, teclados, efx)

A VITOR GORNI ORQUESTRA é remanescente da Londrina Big Band, criada em 1994 pelo saxofonista Vitor Hugo Gorni. A maioria de seus integrantes é de Londrina, mas também há músicos das cidades vizinhas. O repertório é variado, desde os grandes hits das “big bands” até a boa música brasileira, passando por jazz, pop, samba, mambo etc. A formação atual tem três saxofones, dois trompetes, um trombone, bateria, baixo guitarra e piano. O grupo procura manter uma identidade própria, com arranjos próprios e o som característico remanescente das “Jazz Bands”. Nos últimos anos realizou apresentações em diversas cidades da região, tendo grande aceitação da população e da crítica especializada. Em 2003 lançou seu primeiro CD com músicas autorais. Duas músicas do CD foram premiadas pelo projeto RUMOS MÚSICA, do Itaú Cultural, e fazem parte da coleção O BRASIL EM 09 CDS, distribuída para todo o país e para 40 países do exterior, durante o ano de 2005. Em 2016 a composição “Essa é Nossa” recebeu premiação do Festival de Compositores de Jaraguá do Sul, fazendo parte do CD.

Vitor Gorni Orquestra é:

Vitor Gorni, Lincoln Rodrigues, Wesley Cesar Florencio (Saxofones)

Marcio Souza e Newton Cesar Florencio (Trompetes)

Luciano Torres (Trombone)

Andre Campelo (Guitarra)

Mateus Gonsales (Piano)

Gabriel Zara (Contra-baixo)

Rafael Torrente (Bateria)

A MARINGÁ BIG BAND foi criado em 2016 por um grupo de músicos amigos apaixonados pelo som das “big bands” antigas e atuais, tendo como objetivo o aperfeiçoamento dos instrumentistas, visto que essa formação requer uma disciplina e exigência técnica no instrumento e através de rigorosos ensaios tem levado a boa música a Maringá e região. Traz em seu repertório arranjos e composições das orquestras de Count Basie, Duke Ellington, Severino Araújo, Mantiqueira etc, sempre buscando o estilo tradicional e sonoridade típicas dessa formação. A atual formação, que é considerada uma formação tradicional americana para Big Band, é composta por cinco saxofones, quatro trompetes, quatro trombones e Ritmo (piano, guitarra, baixo e bateria). Mesmo sendo nova, a Maringá Big Band já possui inúmeras participações em eventos e festivais, como por exemplo o Femucic 2017, quando foi escolhida como base para oficina de prática de big band, acompanhando o renomado trombonista, compositor e arranjador Rafael Rocha.

Maringá Big Band é

Antônio Dimas e Phernando Campos (1º Sax Alto)

Jeferson Alves (2º Sax Alto)

Alessandro Marcelino (1º Sax Tenor)

José Luís Nogueira (2º Sax Tenor)

Paulo Baptistelli (Sax Barítono)

Lucas Machado (1º Trompete)

Maicon Douglas (2º Trompete)

Gezer Alves (3º Trompete)

Natanael Calefi (4º Trompete)

Gideon Machado (1º Trombone)

Aleilton Chavenco (2º Trombone)

Marcelo Cardosa (3º Trombone)

Erico Bondezan (4 º Trombone)

André Machado (Guitarra)

Vinicius Pasquini (Piano)

Renan de Souza (Baixo)

Carlos Antonio Ferreira Carvalho (Bateria)

 

SERVIÇO

 

Ministério da Cultura, Unimed e Fertipar apresentam:

ECOS DO INGÁ – MOSTRA DE MÚSICA INSTRUMENTAL- 3ª Edição – Sopro

 

  • 07 – Oficina e Bate Papo com Raul De Souza

Teatro Barracão / 20h

Inscrições pelo e-mail: cottonetclube@gmail.com

ENTRADA GRATUITA

 

  • 07 – Apresentações musicais

15h – Maringá Big Band (Maringá)

16h30 – Vitor Gorni Orquestra (Londrina)

18h – Carlos Malta & Marcos Suzano Trio (Rio de Janeiro)

19h30 – Raul de Souza Quarteto (São Paulo)

LOCAL: PARQUE DO INGÁ

ENTRADA GRATUITA

Lei de Incentivo à Cultura

Patrocínio: UNIMED, FERTIPAR, FORTGREEN, ALLTECH CROP, SANCHES TRIPOLONI, VIRGINIA

Apoio: Secretaria de Cultura, Secretaria do Meio Ambiente, 2 Coelhos Comunicação e Cultura, Casarão da XV, Monte Líbano, Silvan Cult, Radio Scan

Parceiros de Mídia: O Diário, Mundo Livre FM, RPC TV

Fomento à Cultura: Instituto Cultural Ingá

Realização: Cottonet-Clube, Ministério da Cultura, Brasil – Governo Federal