Recordação longínqua de um passado glorioso, o atual município de Santo Inácio, evoca, na ebulição e burburinho dos dias presentes, a sublimidade e grandeza da obra civilizadora realizada pelos missionários da Companhia de Jesus, por ordem do rei de Castela, no início da segunda metade do século XVI, cujo palco principal foi a região circunscrita das bacias dos rios Paranapanema, Ivaí, Piquiri e Paraná, integrante da então Província Paraguaia de Guairá, mais tarde Província e hoje Estado do Paraná.
De fato, entre as 13 reduções fundadas pelos padres Jesuítas Castelhanos, onde, desde 1554, já existiam as povoações oficiais espanholas de Ontiveros, Ciudad Real Del Guairá e Vila Rica do Espírito Santo, encontramos a Redução de Santo Inácio Mini, localizado a esquerda do rio Santo Inácio, afluente do rio Paranapanema, e a Nossa Senhora de Loreto, capital da Missão Jesuíta de Guairá, fundada em 1610, junto à foz do rio Pirapó no Paranapanema.
Foi aí que Montaya escreveu, em 1613, a “Arte y Vocabulário de La Lengua Guarani”, que serviu aos missionários para se entenderem com os povos indígenas que dominavam a região, e que foi, talvez, o primeiro livro escrito e impresso em terras da América.
De Santo Inácio Mini, como as demais reduções e cidades castelhanas, ficaram apenas alguns vestígios e as ruínas, no coração do sertão, reveladoras de um passado longínquo e grandioso.
Em nossos dias, lá pelo ano de 1924, Dr. Manoel Firmino de Almeida, engenheiro civil, natural da Bahia, obteve do Governo do Estado do Paraná a concessão de uma gleba de cinquenta mil hectares, de terras devolutas, dentro das quais se encontravam as ruínas da histórica Redução de Santo Inácio Mini. Na conformidade dos termos do contrato de concessão, firmado entre o Governo do Paraná e o Dr. Manoel Firmino de Almeida, surgiu o povoado de Santo Inácio, denominação dada pelo seu fundador, como recordação da antiga Redução de Santo Inácio Mini, cujas ruínas estão situadas há poucos quilômetros de distância da atual cidade de Santo Inácio.
Na foto a Maquete da Redução Jesuítica de Santo Inácio.
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Museu Histórico de Santo Inácio
Museu Histórico conta com exposição de objetos arqueológicos, que contextualizam a ocupação humana do território, a história do Paraná Espanhol e da presença da Companhia de Jesus junto aos indígenas Guarani em Santo Inácio. Uma viagem que começa a mais de 6 mil anos antes do presente, ainda na pré-história com as populações caçadoras e coletoras, passa pelos indígenas Guarani, espanhóis, jesuítas, bandeirantes, portugueses até chegar 1879 com fim da Colônia Indígena do Paranapanema.
Sítio Arqueológico
Ruínas da Redução Jesuíticas de Santo Inácio Mini. Distante 10 Km do município, de importância Nacional, foi tombado pelo estado. No local Existe uma cruz em estilo luso, que representa o início do sitio arqueológico, onde foi celebrada uma missa em comemoração aos 500 anos de Brasil e as instalações do Laboratório Arquelógico.
Casa de Dona Nininha, assim como outras casas em madeira existentes em Santo Inácio na área urbana, mas principalmente nas antigas fazendas contam a história do Paraná, uma vez que o grande número de serrarias que se instalaram nas regiões norte e noroeste favoreceram o uso da madeira como matéria prima na construção das cidades. As casas construídas em madeira são um dos bens culturais mais importantes, elas possibilitam que tenhamos um registro material do processo de colonização, aspecto fundamental para garantir a memória e a identidade de uma comunidade.
Painel Biblioteca Cidadã
Marco dos 400 Anos – Inácio de Loyola
Cruz de Caravaca
Portal Histórico – Guarani, Jesuítas e Bandeirantes no Guairá.